O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas.
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro mais usado é o IMC (Índice de Massa Corpórea) juntamente com a medida da circunferência abdominal além da bioimpedância.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a ter problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras.
São muitas as causas da obesidade, que pode estar ligada ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares e também a disfunções endócrinas.
Como dissemos acima, parara identificar se um adulto está obeso, na maioria das vezes, utiliza-se o IMC que é um cálculo que analisa o peso que a pessoa apresenta em relação à sua altura, sendo dividido em diferentes graus:
Peso normal: IMC entre 18.0 a 24,9 kg/m2
Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29,9 kg/m2
Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 - 34.9 kg/m2;
Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 - 39.9 kg/m2;
Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior 40 kg/m2.
Há também a obesidade infantil.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
O tratamento da obesidade deve-se objetivar não só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco cardiovascular, dependentes da resistência à insulina. A ideia de se reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores consideráveis normais, através de dietas com conteúdo calórico muito baixo, vem sendo substituída por condutas que levam a um objetivo menos ambicioso e mais realista, pela impossibilidade de se conseguir a longo prazo atingir e manter o peso ideal em muitos casos. O ideal é a mudança de hábitos e comportamentais de forma definitiva e duradoura. A abordagem psiconutricional auxilia de forma efetiva nesse processo.